Leia, no PNE 2011-2020, as 20 metas previstas para a próxima década e comente a respeito aqui, no Fórum de Discussão, até a data estipulada. Não serão aceitos comentários do tipo: concordo, não concordo, é bom, não é bom etc. Procure se aprofundar nas suas colocações, Ok?

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Data final: 14 de Junho

Valor da atividade: 3,0 pontos

20 metas para a próxima década

PNE para o próximo decênio 2010-2020

Sara Aparecida Carneiro Oliveira | 12/06/2011

O novo PNE traça vários objetivos, mas sua implementação é responsabilidade dos diferentes níveis de governo, que precisam criar planos de ação. Neste PNE para o decênio 2010-2020, foram estabelecidas 20 metas a serem alcançadas pelo país. Essas metas são acompanhadas de estratégias para que se atinjam os objetivos delimitados, porém observo que apenas uma minoria, 20% das metas têm como objetivo valorização e formação dos profissionais do magistério fundamental para melhoria da educação no nosso país.
Ao verificar a meta nº 01, percebi que o esforço deverá ser principalmente nos municípios, o que significa criar mais ou menos 1,6 milhões de vagas na pré-escola, em cinco anos, e oportunidades de atendimento a mais de milhões de crianças de 0 a 3 anos,em creches ou outras formas, em dez anos. Mas a meta é igual à do I PNE que não obteve muitos bons resultados.
A meta nº 02 é viável, significa ampliar um ano de estudo, e atender e incluir as crianças de seis aos catorze anos, favorecendo a permanência na escola, sucesso no aprendizado e aumento da escolaridade dos alunos, porém há muitos limites da universalização do ensino fundamental, bem como ainda existe algumas dificuldades encontradas pelos alunos para efetivar a conclusão do ensino fundamental na faixa etária proposta.
Na verdade, o PNE tem trazido uma carta de intenções com algumas promessas vazias e difíceis para serem cumpridas, como o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos até 2016, é primordial, apesar de que os altos índices de evasão e repetência, tem demonstrado que o governo juntamente com a escola terá que ofertar um melhor ensino e ter mais atrativos para manter a permanência do aluno na escola, que é um direito social, porém devem ser avaliados dados atuais para verificar o impacto da
Meta, observando a existência de uma demanda ativa, para criar e executar políticas de atendimento.
Analisar o fato de estudantes de 4 a 17 anos com necessidade educacionais especiais, estarem incluídos na escola, torna a proposta válida, diante do fato estará sendo assegurado o acesso essencial para que estudantes tenham garantido o atendimento educacional especializado nos âmbitos escolares, oferecendo condições para que o alunos desenvolvam suas potencialidades.
A proposta de alfabetizar as crianças até os oito anos, depende da realidade dos sistemas de ensino, pois a redação da meta trata-se da questão da alfabetização plena, que nos dias atuais depende tanto da realidade desse aluno, do sistema no qual ele está inserido e do tempo necessário para sua alfabetização.
A educação em tempo integral envolve um conceito de educação em tempo integral em diferentes níveis de ensino; para isto são necessárias metas intermediárias, propiciando suporte a essa educação com políticas de atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, e aos alunos mais carentes, favorecendo e oportunizando a esses alunos a construção de valores, da identidade e propiciando condições dignas na escola para crescer e desenvolver – se.
Para atingir as médias nacionais estipulados pelo Ideb até 2021, devem ser traçadas metas e objetivos para dar um salto a frente na educação e para isso é fundamental oferecer qualidade de vida aos profissionais de educação, com salários dignos para desempenharem satisfeitos o seu trabalho, proporcionando assistência aos pais, educandos, o que vai proporcionar melhorar o nível de aprendizagem e as taxas de rendimento escolar; assim como precisam haver metas intermediárias e regionalizadas que servirão de diagnostico e avaliação dos objetivos.
As metas 8,9 e10 ressaltam a importância de elevar a escolaridade média da população, a erradicar o analfabetismo e o analfabetismo funcional, e aumentar proporcionalmente as matriculas do ensino médio, educação profissional e nos anos finais do ensino fundamental e médio, mas é importante salientar que para o cumprimento das três é indispensável primeiramente a valorização dos profissionais da educação (metas nºs 15, 16,e 17). A valorização dos educadores é um dos elementos mais importantes para a superação dos graves problemas enfrentados pela educação brasileira e secundariamente irá garantir a qualidade do ensino oferecido. A constituição de planos de carreira, o estabelecimento de jornadas de trabalho adequadas e a garantia das condições mínimas para o desenvolvimento do trabalho são apenas alguns dos aspectos que desafiam as políticas públicas para o próximo período, de acordo com a meta nº 18, que precisa ser cumprida para o fortalecimento dos profissionais da educação.
É imprescindível salientar da importância da gestão democrática nas escolas, garantir a qualificação para esses profissionais, que tem papel importantíssimo na educação, através do efetivo acompanhamento do trabalho dos gestores, faz-se necessário oferecer melhores salários e condições de trabalho.
Atualmente, o governo propôs, no projeto do novo Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), que os investimentos públicos aplicados em educação totalizem pelo menos 7% do PIB até 2020, percentual esse insuficiente. Há várias discussões em torno da obrigatoriedade de aplicação do percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, por parte da União, de estados e de municípios. É inquestionável a necessidade de examinar e discutir a proposta, pois a meta nº 20, é a de maior impacto, e significa o ponto crucial para o cumprimento de todas as outras metas, viabilizar o investimento do dinheiro público na educação, trará repercussões como a garantia da ampliação dos recursos, sendo uma medida urgente e necessária para elevar a qualidade do ensino e garantir a todos os brasileiros o direito à educação.

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